Autobiografia Luziense

Eu Santa Luzia do Paruá, nasci de um sonho nordestino, de pessoas oriundas de outras regiões, que buscavam por essas terras nada além do que um pedaço de chão, para cultivar e conseguir alimentos. Em uma época remota em que, o que existia aqui, era uma densa e vasta floresta, chamada de pré amazônia maranhense, onde a fauna e a flora eram abundantes e os índios urubus kaapor viviam livremente sem nenhum contato com outras civilizações, surgiram os primeiros homens brancos. Muito se fala de quem realmente me fundou, uns dizem que o meu nascimento se dar ás margens do rio paruá, fato esse indiscutível, por ser o rio muito usado como via de transporte naquela época. Mais o que consta nos livros de história sobre a minha fundação, é que, quem me fundou, foi o senhor raimundo rodrigues dos santos (codó), esse vindo da cidade de caxias deste estado. Fato esse ocorrido no ano 1962. Senhor codó afirmara que ao chegar aqui, o que encontrara fora só mato e índio brabo, e que as dificuldades encontradas naquela época eram tamanhas, pois se tratava de uma região de mata fechada, e que além de conviver com as ameaças de animais e índios, ainda tinham ameaças maiores que eram as doenças tropicais; malária, febre amarela, leishmaniose. Com a sua chegada e de sua família, recebi o meu primeiro nome, traquá, mas como codó era devoto de santa luzia, resolveu mudar o nome para santa luzia. Alguns anos depois foi anexado o nome de paruá ao meu nome, em homenagem ao rio paruá. Após a sua chegada, não demorou muito para que outras famílias chegassem. O processo de ocupação acelerou, pois logo se iniciou a abertura da rodovia federal, BR-316. Rodovia essa que corta a minha sede ao meio. Antes da construção da rodovia, eu pertencia ao município de santa helena, sendo anexada ao município de turiaçu, após a inauguração da mesma. Com o meu desenvolvimento foram chegando às instituições: igrejas, comércios, sindicatos. O meu fundador morre no ano de 1981, sem antes ver o meu desmembramento de turiaçu, que só vira há acontecer seis anos depois, no ano de 1987. Em 1994 o meu território passou por um processo de alteração no seu aspecto geográfico, em conseqüência da perda das terras correspondente aos distritos de nova olinda do maranhão e presidente Médici (santa teresa) que foram elevadas a categoria de municípios, através da lei nº 6.159. O meu aniversário é todo 04 de outubro. A minha fundação (município) foi no dia 30 de novembro de 1987. Quem aqui nasce (gentílico) é conhecido por luziense. Minha localização: faço parte do estado do maranhão, localizada na região noroeste do estado, da microrregião de Pindaré, da mesorregião oeste maranhense. Faço limites com os municípios de: presidente Médici (santa teresa), Nova Olinda do Maranhão, Maranhãozinho e Santa Helena. Estou a 370 km da minha capital SãoLuis. As minhas características geográficas: tenho uma área de 904, 946 km² 3, uma população de 23, 256 habitantes (IBGE 2010), uma densidade demográfica de 25, 24 (hab./km²) e um clima extremamente tropical. Desde a minha emancipação política de turiaçu, já me administraram cinco prefeitos sendo eles: interventor Riod Ayub (1988); prefeitos Hemetério Weba (1989/1992), Harolfran Alves de Melo (1993/1996), riod Ayub Jorge (1997/2004), Nilton Marreiros Ferraz (2005/2012) e Eunice Damasceno (2013........). Tenho um território bastante extenso, com planaltos na parte leste, sul e oeste, e com baixada na parte norte. A minha principal bacia hidrográfica, é o rio paruá que é abastecido por vários afluentes: taboca, mucura, traquá e inúmeros igarapés. Esse rio serpenteia todo o meu território, tendo a sua nascente no sul (quadra b-6), e a sua desembocadura no norte (rio turiaçu já no município de santa helena). Os meus principais distritos são: paruá, alto do abel e três irmãos. A minha área rural é bastante complexa, por se tratar de diferentes tipos de relevo. As que mais se destacam são: benedito mendes, cizino, cajueiro, lelau, centro do martins (agora definitivo como nosso território), pitu, santa rosa, agrovila, quadra fortaleza, jacunicaua I e II, centro dos pinheiros, tatajubal, morada nova e moíte. Toda a região das quadras, que vai das Q-XXI a Q-XXV, das Q-XV a Q-XVIII. a minha sede é composta por vários bairros e o centro. Formada da seguinte maneira, bairros: vila celeste, vila joão mano, vila verde, vila santo estevão, vila lacerda I,II e III, bairro bom jesus, bairro são francisco, bairro novo, bairro de fátima, monte dourado, parque do sabiá. a área que compreende o meu centro existe várias ruas e travessas, que são: avenida joão moraes de sousa, rua santa luzia, rua são luiz, rua 07 de setembro, rua da união, rua 27 de agosto, rua getulio vargas, rua das laranjeiras, rua bandeirantes, rua do progresso, rua 08 de julho, rua são josé, rua três irmãos, rua maranhão, rua das flores, rua magalhães de almeida, rua do passeio, rua da paz, rua do sol, travessa santo antonio, travessa são francisco, travessa boa esperança. Por ter uma história tão rica, de um povo hospitaleiro e gentil, essa sou eu Santa Luzia do Paruá, para quem não conhece, é mais um lugar entravado no interior desde estado, agora para quem é daqui, vive aqui e me conhece, é o melhor lugar do mundo para se viver.

Texto por: 

Silvio Silva

Mídias na Educação

As ferramentas de mídia podem elevar os métodos de ensino a outro patamar, muito mais eficaz. Com a tecnologia a todo vapor, passamos a ter algumas alternativas interessantes para a dinâmica do ensino nas escolas. A sala de aula que antes se resumia a alunos, professores, quadro, giz, mesas e cadeiras pode agora contar com novos elementos de multimídia.

A internet é uma ferramenta que permite inúmeras possibilidades de tornar a didática mais envolvente e assimilativa. Ela contém mecanismos que contribuem para captar a atenção do aluno de uma forma mais aguda e consequentemente aumentar as chances de um aprendizado de sucesso. Compete às escolas e aos profissionais da área usufruírem desses avanços tecnológicos, visando melhorar cada vez mais o ensino do país. Eles são os agentes de transmissão de conhecimento, é o dever deles estarem por dentro dessas novas alternativas de complementar o ensino.

Obviamente o trabalho ortodoxo de ensino, à base de quadro e giz, continua com um grande valor. Mas, a linguagem audiovisual, proporcionada pelas mídias, só vem a colaborar com os métodos pedagógicos.

“Per Christian Braathen” é professor do Curso Mídias na Educação, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, e apresenta nesse curso as mídias que, além de entreter, divertir e informar pode educar os alunos, se usadas corretamente. É necessário que o professor as conheça e consiga aplicá-las na sala de aula, dominando as técnicas de uso.

Tipos de mídia

Os tipos de mídia são basicamente três: digital, eletrônica e a impressa. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma:

Mídia digital: É baseada em tecnologia digital como a internet, os programas educacionais e os jogos de computador. Recentemente a TV digital adentrou a essa classe, tendo como principal característica a interatividade. Nessa categoria, o usuário pode filtrar as informações, visualizando apenas as que o agradam e pode enviar as suas próprias. É uma via de mão dupla, você recebe mas também pode fornecer conteúdo informativo.

Mídia eletrônica: Nessa categoria, enquadram-se a televisão, o rádio e o cinema, que se configuram como formas de comunicação unidirecional, ou seja, apenas passam informações e não permitem a interação com quem as está acompanhando. É o caso também dos DVDs e dos recursos audiovisuais.

Mídia impressa: É o formato de mídia mais antigo, é composta por elementos como jornais, revistas, mala-direta, fôlderes e catálogos. Resumindo, é todo tipo de material impresso que visa comunicar algo.

Uso da internet no intuito de educar

O emaranhado de informações contidas na internet ao mesmo tempo que pode disseminar um rico conhecimento, pode transmitir também informações inverossímeis. Dessa forma, pelo fato da internet ser uma ferramenta extremamente abrangente, o seu uso requer orientação. A filtragem de informações deve ser estratégica. Antes de considerar um conteúdo como viável de ser usado, pesquise em mais fontes. Sempre busque fontes com boa procedência e que sejam reconhecidas. Evite perder tempo com dados repetidos, banalidades, publicidade e coisas inúteis.

Como ferramentas interessantes para serem usadas na educação, podemos citar:

* Correio eletrônico (e-mail)

* Espaços de interação e discussão (Fóruns)

* Locais de conversa (Chats)

* Blogs

* Ferramentas colaborativas

* World Wide Web – navegação livre na internet

Com o suporte dessas ferramentas, o professor terá condição para desenvolver diversas formas de aprimorar a sua didática e consequentemente a aprendizagem dos alunos. Por exemplo:

* Auxílio à pesquisa e ao desenvolvimento profissional dos professores

* Recurso educacional para uma aprendizagem mais motivadora e abrangente

* Comunicação

* Realização de projetos em atividades compartilhadas

*Transmissão de conteúdos (apresentação de conteúdos e estímulo à interação)

Podemos notar que essas aplicações contribuem para melhorar a capacidade de professores e alunos de encontrar e associar informações, trabalhar em grupo e comunicar cada vez mais, de forma adequada. A busca pela melhora da educação perpassa diretamente pela inclusão da tecnologia aos meios tradicionais de ensino. Procurem saber melhor as formas que possibilitam esses avanços.

Por: Victor Monteiro

Carta aberta Rio Paruá

Venho através desta, mostrar o meu descontentamento com quase todos os que usufruem da minha vida, e fazem isso de uma forma tão errônea que eu não sei mais o que fazer, e nem para quem pedir socorro. Mais antes de relatar a minha angústia e penúria, gostaria de falar um pouco da minha trajetória ao longo dos séculos. Tenho a minha nascente na serra azul no povoado conhecido como quadra B – 6, com um percurso de 115 km, banhando os povoados pitu, lelau, cizino, paruá, alto do abel, bebedouro, abaixadinho, mata azul e são Joaquim, e tendo a minha desembocadura no rio Turiaçu, já dentro do município de santa helena. Sendo assim, a principal bacia hidrográfica de Santa Luzia do Paruá. Tenho como afluentes; os rios mucura, taboca e o igarapé tracuá; e como subafluentes o jacu e diversos igarapés. Mesmo com todas essas artérias jogando água em meu curso, estou agonizando e morrendo aos poucos. Já fui um dia, o maior oásis de vida desse município, onde a fauna e a flora era uma abundancia só. Pescados! Num faltava! Espécies diversificadas. Mais ai vem o pior! O homem com o seu instinto devastador, e que é o maior beneficiado de tudo o que eu produzo, acabando com tudo. Falo com tudo! Porque nos dias atuais, eu não consigo mais criar nem girino. Ninguém respeita a piracema, período em que o peixe precisa subir até a nascente para desovar. No verão toda a minha margem que vai da pitu ao são joaquim, mais parece a praia de Copacabana em período de férias. E se não bastasse tudo isso, ainda tem! O desmatamento e a retirada ilegal de material para a construção civil. Diminuindo o meu curso e como consequência maior o meu assoreamento. O que fazer? E como fazer para que essa situação se inverta? Acredito que estou com os dias contados, além do mais, quem poderia cuidar de mim faz de conta que nada está acontecendo. Digo isso porque existem entidades em nossa cidade que a principal função seria me selar, vigiar – me diuturnamente. Se não for suficiente? O estado tem o IBAMA, que tão bem cuida dos meus irmãos em outras federações. Eu pergunto? Por que em outras regiões e estados às pessoas são educadas para respeitar o meio ambiente? Será que as autoridades responsáveis irão continuar com os olhos fechados, vendo a minha agonia? Acredito que sim! E se nada for feito urgentemente, o que vai ficar é só uma linda história do que um dia eu fui. Um rio que ajudou a criar e formar muito cidadão desta terra. E que não souberam cuidar desse patrimônio tão valioso que sou eu o RIO PARUÁ........

Texto por:

Silvio Silva

Atividades do segundo modulo

Atividade 2.1 - Navegando em hipertexto

No que se refere o termo a deriva, não é favorável para ninguém, fazer esse tipo de pesquisa. Imaginemos um barco sem bússola em alto mar! Como seria a vida desses tripulantes?  Certamente, iriam ficar a deriva (perdidos), e não  chegariam a lugar nenhum. O mesmo acontece com quem se aventura pelo mundo virtual.

-Sim, um tema interessante e novo, pois se tratando do mundo virtual, de como pesquisar, e fazer essa pesquisa de maneira correta, o tema irá nos ajudar bastante.

-Os perigos do uso inadequado, principalmente nas redes sócias, podem nos trazer sérios problemas, é preciso estar atentos as tentações que esse mundo nos oferece.

-Bons provedores, um bom antivírus, tomar cuidados em clicar em links desconhecidos e sempre que for pesquisar buscar sites conhecidos.

Atividade 2.2 – navegando em busca do conceito de hipertexto

O termo hipertexto designa um processo de escrita/leitura não-linear e não linear hierarquizada, que permite o acesso ilimitado a outros textos de forma instantânea.  Como o nome já diz hiper significa posição superior, intensidade ou excesso.  Poderia se afirmar então que o hipertexto vai além do texto, oferece algo mais, uma vez que se pratica em um suporte dinâmico como o computador.

Atividade 2.3 – conceituando hipertexto individualmente

Conceitualmente falando, Hipertexto, é um termo utilizado em fins eletrônico, quando lidamos com a internet, utilizamos o hipertexto ao navegarmos no mundo virtual.  Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões.  Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficas ou partes de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos.

Atividade 2.4 - blogger

navegação á deriva

quem navega à deriva

sabe que há vida além dos mares nos mapas

além das bússolas, astrolábios, diários de bordo

além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos

quem navega à deriva

acredita que há nos mares miragens, portos

inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas

água potável, aves voando sobre terra, vertigem

quem navega à deriva

aprende que há mares dentro do mar à vista

profundidade secreta, origem do mundo, poesia

escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido

quem navega à deriva

se perde da costa, do farol na torre, dos olhares

atentos, dos radares, das cartas de navegação

imigra para mares de imprevista dicção.

Texto por:

Marcos Vinicius Quiroga

Atividades do primeiro modulo

Apresentação

Sou professor Silvio, graduado em letras, pós- graduado em gestão escolar e docência do ensino superior. Trabalho com língua portuguesa do 9º ano. Acredito que esse curso nos dará suporte, quanto ao uso das mídias na educação.

                        Quem sou eu (professor) neste contexto?

Procuro inovar sempre que preciso.  Quando o assunto é tecnologia, preciso está atento, pois o alunado quase que total, está conectado com o mundo virtual, cabe a mim como professor estudar e mim preparar para essa realidade.

O que ser professor hoje?

É ser responsável pela vida de muitas pessoas, pois a nossa decisão de como fazer e fazer irá refletir na vida futura dessas pessoas.

Tecnologias na educação utilizadas na unidade integrada Carlindo Alves da Silva

Uma sala de informática

Rádio escola

Notebook

Projector com data show

Câmara digital

A unidade integrada Carlindo Alves da Silva, disponibiliza de várias ferramentas midiáticas, mas ao mesmo tempo, tornam-se inúteis quanto a suas utilizações. Sabe-se que, para o manuseio de uma dessas ferramentas, o docente tem que ter um mínimo de habilidade. Não basta a escola implementar o seu acervo tecnológico, sem antes, quem vá fazer uso conseguir usá-las.

Mídias na educação

Em um mundo moderno e cercado de implementos tecnológicos, requer do professor uma analise completa e profunda sobre a sua pratica pedagógica. Estamos envoltos de novos equipamentos, e ministrar aulas como fazíamos há alguns anos atrás se tornaram algo irrisório. Convivemos diariamente, com noticias sobre professores que ensinam mal e alunos que sabem cada vez menos, uma coisa é consequência da outra. A formação de qualquer individuo, para viver e ser capaz de atuar numa sociedade informatizada, não pode ser mais pensado como algo que acontece somente no âmbito escolar. É importante entender a aprendizagem como uma atividade continua, estendendo-se ao longo da vida. Entretanto cabe ao docente procurar estudar e se aperfeiçoar nessas novas tendências, pois só assim, ele terá melhores resultados no seu trabalho.

silviogomes_deuzaniralinodasilva

Caramba! por que somos assim?

Caramba! Mais uma eleição a vista, vai começar a mesma ladainha, onde o poder de persuasão, muita das vezes supera tudo e qualquer bom senso. 

Caramba! Políticos, empresários, lideres religiosos e o povo, porque não o povo! Todos imbuídos em um só propósito, delegar poderes a uma minoria, que em sua totalidade, decidirão tudo a favor ou contra os interesses da classe abastarda (plebe).

Caramba! Políticos, esses a única preocupação em uma campanha eleitoral, e agregar e agradar a gregos e troianos, mesmo que depois de eleitos esqueçam ou neguem o que prometeram. Como eles mesmos dizem, a hipocrisia está em nossos genes.

Caramba! Empresários, esses querem levar vantagem em tudo. Antes de declarar apoio a um determinado grupo político, já tem um mapa detalhado das principais ações dos candidatos, assim, fica fácil decidir a quem apoiar. Seus interesses estão acima de tudo e de todos, mesmo que para conseguir-los, fazem os piores acordos.

Caramba! Lideres religioso, na verdade essas instituições viraram um grande negócio, e como todo negócio, não podem ficar isolados da política.  A cada eleição eles se fortalecem, elegendo um numero maior de candidatos.

Caramba! O povo (estou incluso), o que dizer! Principal responsável por essa calamidade que assola esse país.  Muito antes de iniciar uma campanha eleitoral, os votos já estão todos comprometidos. Não sabemos votar, despolitizados, corrompiveis. Cobrar o que depois que elegemos um determinado político, se esse poder os foi delegado de uma forma errada. Enfim, é lamentar e se lastimar por quatro anos, ou esperar uma próxima eleição para cometermos os mesmos erros.  

Texto por:

Silvio Silva