quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Crônica de Arnaldo Jabor sobre o dia do mestre

Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. quero mais respeito ao nosso professor, tão desprezado, criticado, humilhado, desvalorizado, por um punhado de pessoas que parecem nunca terem adentrado em uma escola. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
"Arnaldo Jabor"
por:
Silvio Silva

Professor que profissão é esta?

Gostaria de iniciar este texto de uma outra forma, com palavras de parabéns e congratulações, mas o momento não é propicio e nem muito menos requer que o faça diferente. Neste 15 de outubro, que para muitos é comemorado o dia dos professores, torna-se para mim, uma data triste diante dos fatos e do descaso. Esse protagonismo absurdo que colocaram sobre as nossas costas está acabando com uma das profissões mais admiradas do mundo. Tornamos-nos reféns de uma sociedade escrota imediatista, onde os seus interesses perpassam a vida e a carreira de um profissional do magistério. Sou de uma época em que o mestre era visto como uma plataforma para o conhecimento e, portanto, digno de respeito. Transgredimos para uma era de completa desvalorização. Se não bastasse a péssima e injusta remuneração do magistério, é preciso um verdadeiro jogo de cintura para aguentar a falta de respeito que tomou conta das salas de aula em todo o país. Isso sem contar as agressões físicas e verbais as quais os professores estão expostos diariamente, no próprio ambiente de trabalho, que deveria ser de aprendizagem mútua, proporcionadas por uma juventude extremamente mal educada. Infelizmente, o extremo aconteceu, o caso do assassinato do professor Gilvan não é um fato isolado. Quantos professores no Brasil são mortos, e sequer é noticiado. Desculpem, desculpem e desculpem. Sei que vou ser criticado mais uma vez, mais ficar mascarando a realidade, não é da minha personalidade. E termino este texto da mesma forma que iniciei.
Professor que profissão é esta?

Por:

Silvio  Silva

Santa luzia do Paruá minha terra meu torrão

A minha, a tua, a nossa cidade completa hoje 34 anos de Emancipação Política, (04/10/2021) e gostaria de parabenizar ao povo luziense.
Gente que com seu trabalho ajuda na construção e no desenvolvimento desta terra.
Muitos aqui nasceram outros chegaram procedentes de outras regiões do Brasil, E aqui constituíram família. Por isso, não medem esforços quando se fala em solidariedade, em busca do bem-estar comum.
Desejamos que cada munícipe seja um ponto de apoio nesta construção diária, com valores sólidos que ajudem a preparar as crianças e jovens para este processo contínuo de transformação.
Comemorar o aniversário de Santa Luzia do Paruá é como comemorar o aniversário de um grande amor! Sentimos imensurável orgulho de nossa cidade, do seu povo de histórias incomparáveis, de localização geográfica privilegiada. Santa Luzia do Paruá é, acima de tudo, um lugar de gente de bem, acolhedora.
Esperamos que dias melhores possam a   vir, e que a nossa cidade continue a se desenvolver. Meus parabéns Santa Luzia do Paruá,  Terra da Esperança, Terra do Tracuá, Cartão Postal da BR 316 e capital do mel.
 Parabéns, parabéns, parabéns!
Por: 
Silvio Silva