sábado, 14 de outubro de 2017

AOS MESTRES COM CARINHO

De todas as homenagens que alguém possa receber, nenhuma é mais gratificante do que aquela que cite com exatidão o amor, o respeito, a responsabilidade, o compromisso e o carinho que uma pessoa (ou pessoas) possa ter por aquilo que exerce. Falar de um professor (a) hoje sem fazer uma retrospectiva desde os primórdios seria esquecer a contribuição e o legado que muitos profissionais deixaram para o que é feito hoje na educação de Santa Luzia do Paruá. Fazer educação em Santa Luzia do Paruá há trinta e poucos anos, era complicadíssimo, já que, o contexto histórico daquela época não era favorável; tínhamos uma ditadura militar e um processo de redemocratização e de transição do país, mesmo assim, esses profissionais despidos de tudo e de quaisquer vaidades embrenhavam-se nos mais longínquos rincões desse município. As dificuldades eram enormes, faltava de tudo desde a estrutura física a material didático, salários uma miséria, e ainda tinham que se deslocar até Turiaçu, via Rio Paruá/Turí, para receberem seus vencimentos, sem contar que nenhum era normalista (Estudante do curso pedagógico, que formava professores (a) nas escolas normais de todo o país para o ensino primário). Todavia, enfrentavam as suas lidas diárias. As modalidades de ensino oferecido naquele momento: Mobral, Projeto João de Barro, Projeto Nordeste, Escola Laura Estrela (município) e algumas escolinhas particulares; a frente desses trabalhos tinha os professores (a): Lili do Paruá, Professor Chiquinho (pai da alacides), Margarida, Mazinha, Diana, Neuzinha, Nemeuza, Raimunda Barros, Jancinete Veiga, Maria do Clero, Maria Chaves, Raimundinho do Correio, Julia, Rosilda de Nova Olinda, Clarisse Neves, Antonia Sousa, Duca do Juvêncio, Mocinha do Dema, Mariazinha, João Pezinho, Apoliano da Piçarreira do Paruá, Francinete, Paizinha, Lindalva (esposa do chico vigilante) Maria Arleide, Lourival do Correio, Nazimar, Irismar Rodrigues, Amaral Brasil, Antonia Costa. A partir da década de 80 (1980/1989), novos nomes foram surgindo no cenário da educação luziense, foi implantado duas escolas de ensino fundamental maior (ginásio), uma construída pelo professor João Moraes de Sousa (Escola Humberto de Alencar Castelo Branco), e a outra pelo professor Antonio Firminiano (Colégio José Sarney). Nesse período, o Brasil já vislumbrava novos horizontes, a luta por um regime político democrático, eclodia nos quatros cantos do país, e Santa Luzia do Paruá caminhava junto com esses acontecimentos, brigando pela sua emancipação política. Professores em atividade: João Moraes de Sousa, Antonieta Prado, Januário, Orestes, Salomé, Suely, René, Valmir, Thaglianeth Maria, Marcia, Raimundo Soares (Raimundo Professor), Lilian, Zuleide Feitosa, Maricí Lobato, Ozéas Pereira, Maria José Anibal, João do Azin Francisco, Adão Alencar Araujo, Joséfa, Maria de Fátima Chaves, Socorro Paraibana, Dona Benta, Marly Vasconcelos, Eliete Silva, Chico da Voz, Claudete Martins, Edilberto Cunha, Concita Baima, Maria Moraes, Raimunda do Chuiba, Nailde do Lelau, Conceição de Maria Firminiano, Miguel do Fórum, Marinete Feitosa, Valdemar, Lucia, Lucimar Martins, Marlene Moraes, Wilson Brito, Arcanja, Baima, Ozielita Sena, Harolfran, Rosimar, Professor Xavier e tantos outros, impossível listar-los. Os anos 90 (1990/1999) trouxeram consigo, uma busca maior pela função do magistério, Santa Luzia do Paruá já disponibilizava de grandes escolas e como consequência um numero maior de professores (a). Vale citar alguns nomes: Pastor Florindo, Lindomar do Delmiro, Marisa, Thesco, Ademir, Irmã Socorro, Eliulde Barros, Lindalva Guedes, Airton, Flávio Costa, Francisca Eliane, Marilene Galvão, Valber Barbosa, Leonilson Mota, Bilu, Gorete do Cajueiro, Nelson Guedes, Raimunda do Pereira, Domingos, Josilene Lemos, Feitosa, Maria José (duca), Pereirão, Edimilson, Silvio Caldas, Cleiton Veiga, Antonio Pintor, Silvana Muniz, Luis Alves Neto, Sandra Gomes, Pará, Zélia do Lelis. O ano 2000 chegou, e com ele um novo século, marcado por inovações, onde o magistério já não era suficiente para ministrar aulas, e estudar e se qualificar virou lei. Vários cursos superiores foram implantados no município, e hoje quase que 100% dos educandos tem graduação e pós-graduação. Dentre inúmeros profissionais em exercício no município, citarei um para representar todos nós; Professor Gilvan Passos (IN MEMORIAN), exímio professor de inglês, morto covardemente, sem nenhuma chance de defesa, morreu sem concluir o curso de letras. O numero de professores que já passaram e muitos que ainda estão em atividade e não foram mencionados neste texto, sintam-se todos homenageados.

Fontes:

Chico da Voz, Marceone Ramos, Amaral Brasil, Antonio Lopes Filho, Willame Policarpo

Texto

Por:

Silvio Silva

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Afinal os trinta anos chegou minha Santa Luzia do Paruá

Hum, Santa Luzia do Paruá amanheceu mais velha hoje, já não é mais uma jovem minha cidade, a maturidade chegou, e com ela a responsabilidade e a segurança para lidar com diversas situações, por fim, são trinta anos de emancipação política, uma história rica que não começou lá no dia quatro de outubro de mil novecentos e oitenta e sete, veio muito antes de toda aquela briga emancipatória, história essa que começara nos meados dos anos cinquenta, com a chegada dos primeiros homens brancos na região do alto Turí.       
Falar de uma cidade hoje organizada e estruturada é fácil, difícil mesmo foi ter vivido neste solo em momentos remotos, onde malária, diarreia, sarampo e meningite,   matavam mais que uma guerra. Onde água potável era coisa de cinema e iluminação elétrica era um sonho distante.
Quero nesses trinta anos de emancipação política, fazer uma singela homenagem para algumas pessoas que tanto contribuíram para Santa Luzia do Paruá ser o que é hoje, então vejamos:
Raimundo Santos (Codó), para muitos e é o que consta a história, fundador e primeiro morador do então povoado denominado na época Tracuá. Conta à história que o senhor Codó chegara à região no final dos anos cinquenta e que o nome tracuá fora mudado para Santa Luzia, por o mesmo ser devoto da santa.
Padre Zezinho, de origem italiana, muito paciente e carismático, foi responsável por fundar a igreja católica.
Padre Joaquim, também italiano, sucedeu o padre Zezinho, esse era mais conservador, turrão, apolítico. Tinha uma peculiaridade, gostava de jogar futebol todas as tardes.
Pastor Raimundo Travassos de Melo, Bastante conservador, fundador, fora pastor de 1977 a 1982. Através dele foi feito o primeiro templo de alvenaria, onde é hoje o templo central.
Dona Itamar e seu Carioca, o que falar daquele casal, em tempos atrasados como aqueles, foram os primeiros empreendedores de Santa Luzia do Paruá, chegaram do sudeste do pais, e construíram o primeiro hotel e o primeiro cinema.
Carlindo Alves da silva, político, farmacêutico, por vezes fazia trabalho de médico, pois, o atraso era tamanho e não havia hospital e nem muito menos médicos para atender a população. foi eleito vice prefeito de turiaçu em 1982 numa chapa composta por Nana Fonseca.
João Moraes de Sousa, para muitos o maior político que esse município já teve, fora vereador por turiaçu e responsável direto pela emancipação política de Santa Luzia do Paruá. Chegara aqui em 1978, Fundou naquele mesmo ano a escola Humberto de Alencar Castelo Branco, no mesmo prédio da escola Laura estrela. A ideia de fundar a escola foi devido ao fato do povoado não disponibilizar de escolas de nível ginasial (como era conhecido na época o ensino fundamental do 6º ao 9º ano). Para muitos foi injustiçado, por não conseguir tornar-se prefeito de Santa Luzia do Paruá.
Vereador Antonio silva de Moraes primeiro político eleito em Santa Luzia do Paruá, ano de 1976 (ainda Turiaçu).
João Francisco Carvalho Santos (João Teixeira), primeiro candidato a prefeito em Santa Luzia do Paruá, ano 1982 (por Turiaçu). Hoje vereador por quatro mandatos.
Maria Enfermeira, enfermeira e parteira por profissão, quantos partos aquela senhora realizou a luz de velas e lamparinas. Morava no endereço que hoje funciona o hotel vale do paruá.
Antonio Lopes, carpinteiro, numa época em que moveis trabalhados eram artigos de luxo, ter uma bilheira para colocar potes e filtros e uma pentiadeira feita pelo senhor Antonio Lopes era para poucos.
José Vieira, artesão, poeta e religioso, constituiu uma família numerosa e conseguiu criar e educar a custa do seu trabalho artesanal. Fazia balaios e quibanes (materiais talos de guarimãs).
Adonias Carvalho Ramos, comerciante, político, foi o primeiro empresário a investir em transporte coletivo (tinha uma frota de ônibus que fazia linha via quadras / Santa Luzia).
Benedito Marreiros Ferraz (ditoso), agricultor e comerciante, foi um dos primeiros comerciantes de Santa Luzia.
Francisco Sousa (Chico da voz), quem não se lembra da voz liberal, primeiro som de alto falantes de Santa Luzia do Paruá.
Zuita, lavrador e comerciante, empreendeu também em Santa Luzia, tinha uma sorveteria e um cinema onde hoje funciona o edifício Joana Cabral Dias.
Raimundo Paulo Dias, comerciante e lavrador, iniciou a sua vida de comerciante com compras de gêneros alimentícios (grãos), fundador do grupo Pinheirense.
José Firminiano (diretor da escola José Sarney), Professor, chegara aqui em Santa Luzia no inicio dos anos 80 e implantou a escola José Sarney, assim como fizera o saudoso João Moraes de Sousa, essa escola iniciou as suas atividades no prédio da escola Laura Estrela.
Domingos Costa (Patativa), farmacêutico, ajudou muito no desenvolvimento de Santa Luzia do Paruá, Tanto na saúde curativa como na preventiva.
Doutor Juanito, médico, construiu o primeiro hospital de Santa Luzia do Paruá (hospital menino Jesus de Praga), onde hoje funciona o mercadinho Pinheirense.
Riod Ayub Jorge, político, fora intervetor com a emacipação política (1988), vindo a ser prefeito depois por dois mandatos 1997/2004. Reestruturou e organizou, construindo os principais prédios e praças publicas existentes em nosso município.
Hemetério Weba, político, primeiro prefeito eleito do então novíssimo município de Santa Luzia do Paruá (1989/1992).
Harolfran Alves de Melo, médico, político, chegara por aqui no inicio dos anos 80, recém formado construiu o hospital santa Luzia, vindo a se eleger prefeito para o mandato de (1993/1996).
Nilton Marreiros Ferraz, político, eleito vereador por três mandatos e   prefeito por dois (2005/2012).
Eunice Bueres Damasceno, advogada e política, eleita prefeita por um mandato (2013/2016).
Plácido Holanda, político, eleito na ultima eleição para o mandato (2017/2020).
Os nossos eternos professores: Xavier, Neuzinha, Nemeuza, Diana,  Julia, Cleobeto,João Pezinho, Francisco, e tantos outros que não estão mais conosco, mais que com certeza continuam em nossas mentes.
Inúmeros comerciantes que não estão mais conosco: Jacinto Lacerda, João Nonato, Adelino Costa, Adelino do Som Brasil, Antonio Veiga, Aragão, Luis Barros, Antonio Flora, José Velho, Nena, Nego do Novo Hotel, Delmiro, José do Gás, Dorgival, Azin, Nonato Ericeira,

Certamente, Santa Luzia do Paruá, completará centenas e milhares de anos, e que as próximas gerações possam se orgulhar da terra em que vivem, e que seus representantes possam ser eles de qualquer natureza (políticas, religiosas e afins), zelem por essa história, rica e incontestável, para que no futuro alguém possa lembrar-se do seu nome e da sua contribuição para Santa Luzia do Paruá.
Texto
Por:
Silvio Silva     
   



sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SEGREDO DA VIDA

Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.
Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista.
Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. “O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto” como já dizia Cícero.
Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, pra não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar?! Guarda os bisturis e toca a vida.
Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.
Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.
A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.
Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não, o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence. Esse é o segredo de uma boa vida.
Texto:
José Inácio Pachecão
Por:
Silvio Silva

sábado, 25 de março de 2017

EVASÃO, RECUPERAÇÃO E REPETÊNCIA ESCOLAR

A participação dos pais no processo escolar dos filhos tem diminuído assustadoramente, trazendo consigo uma série de problemas que acarretarão o desenvolvimento escolar desses alunos. O que se tem discutido leva a crer que muita coisa precisa ser feita para que o quadro se inverta. A pergunta é o que fazer? Como fazer?  Pensando nisso, foi criado um antídoto direcionado principalmente para essas famílias, com uma composição recheada de elementos eficazes no combate dessa doença tão corriqueiro em nossas escolas.


               PARTICIPOL                    
  Acompanhol, Dialogol, Frequentex
Participol:
·         Composição: este medicamento é das familias das famíliarinas, seu principio ativo é o Frequentex. Elemento essencial para a participação da família na vida escolar dos filhos. Participol e composto de:
Acompanhar..........365d                       Comparecer .................365d
Amar .....................365d                       Contribuir ....................365d
Acolher .................365d                        Dialogar........................365d
Auxiliar .................365d                        Frequentar ..................365d
Compartilhar ........365d                        Mediar ........................365d
Comungar ............365d                         Participar ....................365d
Colaborar .............365d                        Perceber ......................365d                  
Cooperar ..............365d                        Planejar .......................365d
Cobrar ..................365d                        Valorizar .......................365d
Conhecer ..............365d
Indicações:
·         Este medicamento atua principalmente para aquelas famílias que matriculam os filhos e não fazem o acompanhamento necessário, acompanhamento esse essencial para um bom desenvolvimento escolar.
Contraindicação:
·        Este medicamento não pode ser administrado por famílias que acompanham seus filhos na   escola.

Posologia:
·         O participol pode ser usado durante todo a vida escolar de seu filho.
Informações ao paciente:
·         A interrupção do uso do participol pode causar sérios prejuízos no rendimento escolar do alunado. Podendo levar ainda a evasão escolar, recuperação e reprovação.

Por:
Silvio Silva





sexta-feira, 24 de março de 2017

50 ERROS DE PORTUGUÊS QUE VOCÊ NÃO PODE MAIS COMETER

Guia prático para não queimar mais o filme em provas, emails, redes sociais e vida profissional

Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.
Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo – e em qualquer nível hierárquico.
A alta frequência de erros reflete problemas na educação de base do brasileiro, segundo Rosângela Cremaschi, professora de comunicação escrita na Faap.
“No nosso país, geralmente não é preciso estudar muito para passar de ano”, explica. “Por isso, a maioria não se aprofunda no próprio idioma e ingressa no mercado de trabalho com muitas dúvidas sobre o assunto”.
Além de deficiências na formação básica, a falta de familiaridade com a escrita também contribui para o problema.
Segundo a professora, quem lê pouco – e escreve de forma mecânica – está mais suscetível a “atropelar” alguns preceitos básicos da língua.
Veja a seguir os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho de acordo com Rosângela. As informações foram retiradas da obra “Livro de anotações com 101 dicas de português” (Editora Hunter Books, 2014), de autoria da professora:

1- Anexo / Anexa 

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.

Certo: Seguem anexos os documentos solicitados. Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.  Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição. 

2- “Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo:
Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”

Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo:
Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a reunião.
Por quê?
O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo:
Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê?
No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de” / “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam. Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam. Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- A par / ao par

Errado: Ele já está ao par do ocorrido. Certo: Ele já está a par do ocorrido. Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. Use “ao par” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”

7- “Quite” / “quites”

Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.
Certo:
O contribuinte está quite com a Receita Federal.
Por quê?
“Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere. 

8- “Media” / “Medeia”

Errado: Ele sempre media os debates.
Certo:
Ele sempre medeia os debates.
Por quê?
Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

9- “Através” / “por meio”

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo:
Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê?
Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

10- “Ao meu ver” / “A meu ver”

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: 
A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê?
 “Ao meu ver” não existe.

11- “A princípio” / “Em princípio” 

Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade. 
Certo:
Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade. 
Por quê?
A princípio equivale a “no início”. Em princípio significa “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

12- “Senão” / “Se não”

Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: 
Nada fazia senão reclamar.
Por quê?
 Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

13- “Onde” / “Aonde”

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: 
Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? 
Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

14- “Visar” / “Visar a”

Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo:
Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê?
O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a.
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

15- “A” / “há”

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo:
Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê?
Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

16- “Aceita-se” / “Aceitam-se”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo:
Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê?
A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

17- “Precisa-se” / “Precisam-se”

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo:
Precisa-se de estagiários.
Por quê?
Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular. 

18- “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”

Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo:
Há duas formas corretas: “Há dois anos, iniciei meu mestrado” ou “Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”
Por quê?
É redundante dizer “Há dois anos atrás”.

19- “Implicar” / “Implicar com” / “Implicar em”

Errado: O acidente implicou em várias vítimas.
Certo:
O acidente implicou várias vítimas.
Por quê?
No sentido de acarretar, o verbo implicar não admite preposição. No sentido de ter implicância, a preposição exigida é com. Quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. Exs: Ele sempre implicava com os filhos. Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso.

20- “Retificar” / “Ratificar”

Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo:
Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê?
Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

21- “Somos” / “Somos em”

Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo:
Somos cinco auditores na empresa.
Por quê?
Não se deve empregar a preposição “em” nessa expressão.

22- “Entre eu e você” / “Entre mim e você”

Errado: Não há nada entre eu e você, só amizade.
Certo: 
Não há nada entre mim e você, só amizade.
Por quê? 
Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

23- “A fim” / “Afim”

Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto. 
Certo:
Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Por quê?
A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.

24- “Despercebido” / “Desapercebido”

Errado: As mudanças passaram desapercebidas.
Certo:
As mudanças passaram despercebidas.
Por quê?
Despercebido significa sem atenção. Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ex: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

25- “Tem” / “Têm”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo:
Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê?
Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural. 

26- “Chegar em” / “Chegar a”

Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada.
Certo:
Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada.
Por quê?
Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

27- “Prefiro… do que” / “Prefiro… a”

Errado: Prefiro carne branca do que carne vermelha.
Certo:
Prefiro carne branca a carne vermelha.
Por quê?
A regência do verbo preferir é a seguinte: “Preferir algo a alguma outra coisa.” 

28- “De mais” / “demais”

Errado: Você trabalha de mais!
Certo: 
Você trabalha demais!
Por quê?
 Demais significa excessivamente; também pode significar “os outros”. De mais opõe-se a “de menos”. Ex: Alguns possuem regalias de mais; outros de menos.

29- “Fim de semana” / “final de semana”

Errado: Bom final de semana!
Certo: 
Bom fim de semana!
Por quê?
 Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial. Portanto: fim de semana; fim de jogo; parte final.

30- “Existe” / “Existem”

Errado: Existe muitos problemas nesta empresa.
Certo:
Existem muitos problemas nesta empresa.
Por quê?
O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal.

31- “Assistir o” / “Assistir ao”

Errado: Ele assistiu o filme “A teoria do nada”.
Certo: Ele assistiu ao filme “A teoria do nada”.
Por quê? O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “a”. 

32- “Responder o” / “Responde ao”

Errado: Ele não respondeu o meu e-mail.
Certo:
Ele não respondeu ao meu e-mail.
Por quê?
A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, é sempre indireta, ou seja, exige a preposição “a”. 

33- “Tão pouco” / “Tampouco”

Errado: Não compareceu ao trabalho, tão pouco justificou sua ausência.
Certo:
Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência.
Por quê?
Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. Tão pouco corresponde a “muito pouco”. Ex: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco”. 

34- “A nível de” / “Em nível de”

Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo:
A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê?
A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar. 

35- “Chego” / “Chegado”

Errado: O candidato havia chego atrasado para a entrevista.
Certo: 
O candidato havia chegado atrasado para a entrevista.
Por quê?
 Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio (Exs: imprimido/impresso, frito/fritado, acendido/aceso), o único particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. Ex: Eu sempre chego cedo.

36- “Meio” / “Meia”

Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo:
Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê?
No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.

37- “Viagem” / “Viajem”

Errado: Espero que eles viagem amanhã.
Certo:
Espero que eles viajem amanhã.
Por quê?
Viajem é a flexão do verbo “viajar” no Presente do Subjuntivo e no Imperativo. Viagem é substantivo. Ex: Fiz uma linda viagem. 

38- “Mal” / “Mau”

Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: 
O jogador estava mal posicionado.
Por quê?
 Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.

39- “Na medida em que” / “À medida que”

Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.
Certo:
É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.
Por quê?
Na medida em que equivale a “porque”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

40- “Para mim” / “Para eu” fazer

Errado: Era para mim fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Certo:
Era para eu fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Por quê?
“Para eu” deve ser usado quando se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo. 

41- “Mas” / “Mais” 

Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo:
Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê?
Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.

42- “Perca” / “perda”

Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: 
Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? 
Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.

43- “Deu” / “Deram” tantas horas

Errado: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Certo: 
Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Por quê?
 Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

44- “Traz” / “Trás”

Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo:
Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê?
Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

45- “Namorar alguém” / “Namorar com alguém”

Errado: Maria namora com Paulo.
Certo:
Maria namora Paulo.
Por quê?
A regência do verbo namorar não admite preposição. 

46- “Obrigado” / “Obrigada”

Errado: Muito obrigado! – disse a funcionária.
Certo:
Muito obrigada! – disse a funcionária.
Por quê?
Homens devem dizer “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. A flexão também ocorre no plural: “Muito obrigadas! – disseram as garotas ao professor.”

47- “Menos” ou “Menas”

Errado: Os atendentes fizeram menas tarefas hoje.
Certo: 
Os atendentes fizeram menos tarefas hoje.
Por quê?
 “Menas” não existe. Mesmo referindo-se a palavras femininas, use sempre menos. Ex: Havia menos pessoas naquele departamento.

48- “Descriminar” / “Discriminar”

Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo:
Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê?
Discriminar significa separar, diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.

49- “Acerca de” / “a cerca de”

Errado: Estavam discutindo a cerca de política. 
Certo:
Estavam discutindo acerca de política.
Por quê?
Acerca de significa “a respeito de”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.

50- “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê? O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.

Por:
Silvio Silva

domingo, 19 de março de 2017

AH! SE EU PUDESSE

Ah!, se eu pudesse te buscar sorrindo
E lindo fosse o dia, como um dia foi
E indo nesse lindo, feito para nós dois
Pisando nisso tudo que se fez canção

Ah!, se eu pudesse te mostrar as flores
Que cantam suas cores para a manhã que nasce
Que cheiram no caminho quem falasse
As coisas mais bonitas para a manhã de sol

Ah!, se eu pudesse, no fim do caminho
Achar nosso barquinho e levá-lo ao mar
Ah!, se eu pudesse tanta poesia
Ah!, se eu pudesse, sempre, aquele dia

Ah!, se eu pudesse te buscar serena
Eu juro, pegaria sua mão pequena
E juntos vendo o mar
Dizendo aquilo tudo, quase sem falar

Texto:
Tom Jobim
por:
Silvio Silva

sábado, 18 de março de 2017

ESCANSÃO

Chamamos de sílabas métricas ou sílabas poéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de um poema. As sílabas de um poema não são contadas da mesma maneira que contamos as sílabas gramaticais. A contagem delas ocorre auditivamente. Quando fazemos isso, dizemos que estamos escandindo os versos. A partir dessa escansão é que podemos classificá-los.
Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir os seguintes preceitos:
1.     Não contamos as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
2.     Ditongos têm valor de uma só sílaba poética.
3.     Duas ou mais vogais, átonas ou até mesmo tônicas, podem fundir-se entre uma palavra e outra, formando uma só sílaba poética.
Obs.:  Como a união é feita pelo som, o correto é deixar os "ss" e "rr" na mesma sílaba:
E/ssa
Te/rra
·         Exemplificando a separação como um todo com um verso:
Mi / nha / te / rra / tem / pal / mei / ras – 7 sílabas
Resumindo para facilitar: faz-se a escansão pela contagem dos sons dos versos (diferente das sílabas normais), até a última sílaba tônica do verso. Portanto, não se guie pela contagem silábica gramatical!
 (desconsiderando-se o “ras”, que é átono – ou seja, tem o som mais fraco que o “mei”, que é a última sílaba tônica)
OBS.: Quando em um verso uma palavra terminar por vogal átona e a palavra seguinte começar por vogal ou H (que não tem som, portanto não é fonema, mas uma simples letra), pode ocorrer uma elisão – as duas aparentes sílabas são contadas como uma só. Exemplo:
E / ssa / que es / tou / a / man / do.
(“que-es” pode se contar como uma só sílaba poética neste verso de 6 sílabas.)
É sempre mais importante considerar o som ao escandir.
Podem-se unir até três vogais:
E/ssa/ que eu/ hei/ de a/ mar...
Repare que foram unidas 4 vogais, mas temos somente 3 sons, já que o primeiro "u" não possui som.
No entanto, se a vogal inicial das 3 for a tônica, só se unirão duas:
Boi/ e / va /ca 
Os poetas parnasianos às vezes forçavam até 4 vogais (com som) em uma mesma sílaba. Isso foi uma trapaça...