domingo, 6 de setembro de 2015

O QUE! A CULPA É DE QUEM?

Por tudo que está acontecendo no Brasil e principalmente em santa Luzia do Paruá, não há dúvidas de que estamos diante de um grande dilema. Como observamos a problemática do menor no Brasil não é de natureza jurídica, em grande maioria é de natureza política e socioeconômica. A recuperação de adolescentes infratores, em especial quando envolve a privação de liberdade, ainda é o maior ponto fraco da aplicação do estatuto.
Nossa consciência coletiva está ficando cada vez mais perdida diante de tantos acontecimentos bárbaros, fazendo com que a sociedade não saiba mais de que lado ficar, para onde seguir. Santa Luzia do Paruá quem diria, com uma população de mais de 20 mil habitantes, e uma violência juvenil de uma grande metrópole. Não se pode mais sair à noite, nem muito menos sentar em frente a sua casa, que se corre um sério risco de ser assaltado. E, tudo isso, chegou nesse estágio porque os valores fundamentais, previstos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente, estão desacreditados, afinal não acontecem, parece que não existem.
Algo precisa ser feito com urgência, que mudem as leis, que a severidade da pena do infrator seja cumprida integralmente, que o apadrinhamento de políticos e empresários se extinga e que principalmente, Os irreparáveis e incompatíveis com o convívio social devem ser rigorosamente punidos como adultos. Caso contrário, só iremos amargar cada vez mais a infeliz certeza de que eles não vão parar nunca.
Baseado num texto do portal da educação.
Por:
Silvio Gomes

SANTA LUZIA DO PARUÁ MINHA TERRA MEU TORRÃO

Minha cidade senhora
Tão linda, tão feminina
Cheia de charme e amor
Conservas tua beleza
Esbanjas o teu esplendor
Apesar dos pesares
Acolhes sem nenhum pudor.

Cidade cartão – postal da br – 316
Minha terra natal 
Puro infinito de altivez
Aqueles que por ti passam 
Não querem jamais te deixar
Diante de tua graça
 Rendem-se sem vacilar.

mesmo se distante eu estiveres
e um mal maior me acontecer
peço para ti minha santa 
de mim não esquecer
pois o que sinto por ti é tamanho
que mesmo estando morto
é aqui que quero permanecer



Por: Silvio gomes

A POLÍTICA DA CORRUPÇÃO

No Brasil, política e corrupção acabaram se tornando palavras agregadas. Todos os dias são inúmeras matérias publicadas falando de desvio de verbas, superfaturamento de obras e tantos outros crimes cometidos pelos políticos, que deveriam usar o poder para ajudar a população.
A palavra corrupção deriva do latim corruptus, que, numa primeira definição, significa “quebrado em pedaços” e em um segundo sentido, “apodrecido; pútrido”. Em uma definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal – que pode ser por parte de governantes, funcionários públicos ou privados – do poder político e financeiro de órgãos ou setores governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – negócios, localidade de moradia, etnia, entre outros.
A corrupção no Brasil vai muito além de um erro cometido uma única vez. A condição da política brasileira é baseada na acomodação da sociedade com a situação atual, na aceitação da corrupção como normalidade, na legislação defasada e complacente com os erros. As constantes denúncias de desvio das verbas públicas, divulgadas pela mídia, fazem com que a indignação dos cidadãos vá diminuindo, e, sem ser pressionados, os réus encontram métodos para se livrar das acusações.
Se ampliarmos para um quadro mundial, o Brasil está na 69º posição do Índice de Percepção de Corrupção da ONG Transparência Internacional. Vale salientar que o país tem um índice de 3,8 em uma escala que vai de zero – países vistos como muito corruptos – a dez – países com poucos corruptos – em um ranking de 180 países. Para ilustrar em números, de 2003 a 2008, quase 2.000 servidores públicos brasileiros foram expulsos do governo federal por cometer práticas ilícitas. Entre as principais causas da punição estão o uso do cargo para obtenção de vantagens, improbidade administrativa, abandono de cargo, recebimento de propina e lesão aos cofres públicos.
Os números ficam ainda mais impressionantes quando relacionamos com os dados monetários. Nos últimos dez anos, segundo matéria da revista Veja, foram desviados dos cofres brasileiros mais de R$ 720 bilhões, em média R$ 82 bilhões por ano ou 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período, a Controladoria Geral da União encontrou irregularidades em 80% dos 15.000 contratos firmados pela União com estados, municípios e ONGs.
Como é possível esquecer nomes como Anthony Garotinho, Jader Barbalho, Nicolau dos Santos – o Lalau, Paulo Maluf e Celso Pitta? Todos fazem parte da história do Brasil como políticos corruptos que desviaram milhões de reais dos cofres públicos. Além disso, o quadro atual mostra que muitos governantes entram na política apenas para beneficiar-se e não para trabalhar em prol da população.
É preciso que a população tenha a consciência de que a corrupção produz pobreza e impede o desenvolvimento do país. Com os valores já citados nesse texto, seria possível elevar a renda per capita em R$ 443 reais, pensar em erradicar a miséria e reduzir a taxa de juros.
Se questionarmos o que falta para o Brasil tornar-se uma potência mundial, diríamos que a resposta está na política.

POR:
Blog do Janguiê